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Na briquedoteca

brinquedo

Brinquedotecas: espaço de socialização

Trabalhos de Conclusão do Curso de Psicologia ajudam a identificar a necessidade desses espaços na região e no País

 

Espaços lúdicos para crianças que passam por tratamento de saúde são temas de Trabalhos de Conclusão de Curso dos alunos de Psicologia. O objeto de estudo são as brinquedotecas dentro de hospitais que funcionam como suporte no tratamento de crianças internadas e em regime ambulatorial, ajudando-as a lidar com suas ansiedades e medos. “O brinquedo auxilia a criança a externar suas emoções”, revelou a professora da pós-graduação do programa de Psicologia da Saúde e orientadora dos trabalhos, Vera Maria Barros de Oliveira.

Ainda em número reduzido na região do ABC e no País, a instalação de brinquedotecas é lei (11/04/05), desde 21 de março de 2005. Segundo a professora Vera, que também é presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas e membro da Diretoria da Associação Internacional de Brinquedoteca, cuja sede, fica na África do Sul, “o brincar é um suporte de promoção, recuperação e avaliação da saúde”.

Alunos de Psicologia da Metodista analisaram os quatro hospitais de São Bernardo do Campo e Santo André que oferecem o espaço previsto em lei. Mas essa realidade não é prerrogativa da região e sim um retrato do País, que carece de brinquedotecas. A aluna Karin Gerlach Dietz analisou a função da brinquedoteca hospitalar na relação familiar. “Acabei fazendo um curso de brinquedista hospitalar. Consegui unir teoria e prática, para trabalhar na área da saúde”. Para Rafael Erik, aluno do 9º semestre, o brincar não é somente um instrumento do tratamento da criança, mas também de ajuda profissional: “Confirmei que o brincar é realmente um instrumento de cura”.

A primeira brinquedoteca de que se tem notícia foi instalada na Suécia, em 1909. Hoje, o Reino Unido e a França são os locais que mais destinam espaços para este fim. “Segundo a professora Vera nesses lugares, as brinquedotecas não se restringem aos hospitais. A importância de espaços assim é que desenvolvem a criança integralmente, nos aspectos emocionais e cognitivos”. No Brasil, segundo ela, a brinquedoteca do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer – GRAAC, situada em São Paulo, é um modelo para todo o País. Inaugurada em 1998, atende 27 mil crianças por ano que passam por quimioterapia. “A aderência e complacência ao tratamento ficam facilitados com o espaço, tanto para a criança, quanto para a família”, revela a coordenadora e psicopedagoga Patrícia Pecoraro. Além disso, a brinquedoteca do GRAAC oferece a Escola Móvel, com professores voluntários da USP e dois profissionais custeados pelo Banco Real. “As crianças também não perdem mais seu ano letivo”. Como os tratamentos são muito longos, a criança pode contar com este espaço importante na humanização e socialização.

TCC’S E BRINQUEDOTECAS

Os Trabalhos de Conclusão de Curso, orientados pela professora Vera, fazem parte de uma extensa pesquisa que está sendo promovida em várias regiões do Brasil, a fim de se ter um perfil do desenvolvimento das brinquedotecas. A pesquisa também será divulgada às secretarias da saúde e hospitais que abriram as portas para os alunos. Os trabalhos levam em conta os aspectos contidos na “Carta de Qualidade das Ludotecas Francesas”, que aborda onze temas gerais para análise de qualidade da brinquedoteca, como: ética e papel de uma ludoteca; projeto, parcerias; tipos de serviços oferecidos; locais/- espaços; jogos/brinquedos; funcionamento; entre outros. A pesquisa será apresentada pela professora Vera, em Paris, na International Toy Libraries Association (ITLA), em novembro deste ano. A professora também adianta que há um projeto de criação de uma brinquedoteca circulante na Metodista.

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 BRINCADEIRA NO HOSPITAL É COISA SÉRIA

por Marcelo Franzese — Assessoria de Imprensa do Incor

 Brincar envolve uma infinidade de atos criativos que melhoram o ambiente hospitalar e a qualidade de vida do paciente sob tratamento, resgatam sua auto-estima e sua identidade como ser humano.

Criada em 1999, a Brinquedoteca Incor está montada em duas unidades do hospital: na internação infantil, onde atende pacientes internados e seus acompanhantes; e no ambulatório, para crianças em consulta ou que acompanham parentes em tratamento ambultatorial. “Seja num espaço ou noutro, nosso objetivo é trabalhar a linguagem lúdica das crianças de maneira a tornar o ambiente do hospital e o processo de tratamento mais humanos, explica a Dra. Bellkiss Romano, psicóloga e diretora do Serviço de Psicologia do Incor.

O ambiente colorido e alegre é equipado com brinquedos e aparelhos eletroeletrônicos usados em atividades monitoradas por psicólogos do Instituto. Segundo Bellkiss, a brincadeira é uma maneira sadia de enfrentar aquilo que não pode ser evitado, no caso, a doença e a necessidade de tratamentos prolongados e, muitas vezes, dolorosos. “Ao brincar no hospital, a criança altera o ambiente em que se encontra, promovendo um local mais familiar e menos ameaçador, mais próximo de sua realidade cotidiana e de sua identidade como ser humano”, explica a psicóloga.

Segundo Bellkiss, o conceito de brinquedoteca hospitalar ainda é recente no Brasil, o que justifica a importância da troca de experiências e de informações científicas sobre o assunto.

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“Brincar no hospital melhora sono das crianças durante o tempo de internação”

Crianças que brincam no hospital durante o tempo de internação dormem mais e melhor. Esse é o resultado preliminar de uma pesquisa inédita desenvolvida pelo Hospital Infantil Cândido Fontoura, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência para atendimento de crianças na cidade de São Paulo. As que tiveram acesso aos brinquedos ganharam, em média, uma hora a mais de sono por dia.

 Os dados iniciais da pesquisa mostram avaliação em 25 crianças entre 4 e 14 anos internadas na unidade estadual. Elas foram divididas em dois grupos, um com acesso à brinquedoteca durante o tempo de permanência e outro sem acesso aos brinquedos. Àquelas que brincaram durante a internação dormiram, em média, 9 horas por dia, uma hora a mais do que as que ficaram no outro grupo.

 A qualidade do sono foi outro ponto destacado na pesquisa. As crianças do primeiro grupo, que tiveram acesso aos brinquedos, apresentaram nível menor de cortisol, hormônio do estresse eliminado na urina, e conseqüentemente apresentaram sono com menos perturbações.

 “Os resultados comprovam que o ato de brincar, mesmo que seja em um hospital, agiliza o processo de recuperação, dá mais segurança às crianças e elimina os traumas causados pela internação”, afirma Clarisse Potasz, terapeuta ocupacional e coordenadora da pesquisa.

 Todos os hospitais estaduais com atendimento infantil têm brinquedotecas. O Cândido Fontoura conta, há seis anos, com uma totalmente equipada para melhorar a qualidade da internação dos pequenos pacientes. Uma equipe formada por 12 recreacionistas percorre os leitos do hospital e incentiva o brincar com a criançada sete dias por semana.

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brincandoA Importância do Brincar

  Você sabia?

 Que segundo o livro “A Descoberta do Brincar” de Maria Angela Barbato Cameiro e Janine Dodge, as Brinquedotecas surgiram na década de 1970, a partir de uma grande exposição de materiais pedagógicos realizada na APAE DE SÃO PAULO?

 O objetivo na ocasião era apresentar os brinquedos existentes para as pessoas com deficiência intelectual e, devido ao grande sucesso, a Organização implantou um sistema de empréstimos de brinquedos, que culminou no projeto de uma Brinquedoteca Terapêutica em 1986.

 Mais de 20 anos depois, a APAE DE SÃO PAULO surpreende novamente e prepara uma revitalização de sua Brinquedoteca que contará com novo mobiliário e brinquedos.

 Entenda a importância do brincar:

 Brincar…

 Arte de se relacionar com um mundo que nós, desde pequenos, criamos! As brincadeiras podem acontecer em quaisquer espaços, destinados ou não para essa finalidade. Quintais, escolas, praças e brinquedotecas são lugares onde as crianças olham, apreciam, pegam, sentem, jogam, exploram… atos de pura diversão que consolidam nossa relação com o mundo em que vivemos.

 É incrível a capacidade de transformar qualquer objeto em carros, castelos, pessoas…  ou ainda, pequenos pedaços de panos em luxuosas roupas. O brincar permite que a criança imagine, aprenda e compreenda o mundo por meio do lúdico.

 É pensando na importância do brincar que a Brinquedoteca da APAE DE SÃO PAULO está de cara nova!

 Sem abrir mão de nenhuma das funções que este espaço vem adquirindo ao longo de 23 anos de existência, o espaço foi aprimorado para abrigar essa experiência do brincar.

 As formas de trabalho foram ampliadas para possibilitar a cada uma das crianças que frequentam a Instituição exercer sua autonomia de maneira divertida.

Para realizar essa tarefa, contamos com uma equipe de colaboradores e voluntários, disposta a possibilitar que a brinquedoteca seja um lugar de imaginar, dividir, escolher, organizar, trocar e observar. Ações tão simples e que podem fazer toda a diferença!

Você que mora em São Paulo  vá  conhecer o espaço, participar de rodas cantadas, oficinas de sucata, contações de histórias, ou simplesmente BRINCAR!

 (Fonte APAE/SP)

A importância do lúdico dentro de um hospital para crianças ganha cada vez mais importância. Mas infelizmente, não são todos os hospitais que contam com um espaço ou pessoas dispostas a fazer um trabalho  voluntário em torno daqueles que estão ali tratando de uma doença e nem sabe quando poderá ir para casa. É comprovado que crianças que tem esse atendimento tornam-se pacientes mais felizes e a recuperação é melhor…

Vejam o exemplo americado no . Johns Hopkins Childrens nas fotos abaixo. Em nosso País há hospitais que utilizam desse recurso e têm espaços para a criança brincar enquanto se recupera, mas são raros, normalmente hospitais  considerados de alto custo.

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Diretor do Child Life Patrice Brylske encontra um brinquedo "hospital" em um dos centros de recreação do hospital, uma boa maneira de ajudar as crianças a jogar o papel e falar sobre suas experiências e preocupações.

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Criança Vida trabalha com crianças de Hopkins Big Apple Circus Clown Care Unit. Seus palhaços bobo, que também fazer chamadas de jantar, um filme de TV show mensal no 4 º andar sala de jogos. Criança Vida acolhe também a mais popular Hospital Bingo. Os pacientes podem desempenhar ao longo de suas camas e ganhar prêmios doados.

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Especialistas trabalham com a equipe de saúde da criança a encontrar formas criativas para ajudar os pacientes a se recuperar após a cirurgia e outros tratamentos. Às vezes, soprando bolhas é a terapia respiratória perfeito!

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Especialistas trabalham com crianças em projetos de artes e ofícios na sala de jogos quando os voluntários vieram chamar.

5 Respostas

  1. É maravilhoso esse trabalho de trazer para a criança hospitalizada o brincar e fazer ela entrar no mundo da fantasia e esquecer o momento dificil do momento. Assim a criança tem uma recuperação fantastica no seu mundo lúdico.

  2. Adorei este artigo! Podemos usar as dicas em diversos ambientes!

  3. Sou estudante de enfermagem da UNICAMP e tive uma disciplina chamada brinquedo terapêutico pela qual me apaixonei. Gostaria de ser voluntária uma vez por semana, como devo proceder?

    Priscilla Daun de Assis de Oliveira
    e-mail: pridaun@gmail.com

  4. É lindo mesmo! É um trabalho que tem um grande resultado!
    Bom te ver aqui!
    Volte sempre!
    Durcila Cordeiro
    Mãe do Cadu e da Bia
    Adm do Blog

  5. É lindo esse trabalho. Que Deus abençoe muitas mentes e coraçoes para que estas ideias de amor,da infancia,dos sonhos,do lúdico,povoe a vida de muitas crianças saudaveis e ou em recuperação,para que estas experiencias marquem muito positivamente suas historias,seu presente e seu futuro e norteem seus destinos,seus pensamentos e seus atos.
    Amor com amor se paga.

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