DANIEL NOAH
O GUERREIRO VENCEDOR

Daniel está agora com 2 aninhos! Aqui ele, papai Ricardo e mamãe Fernanda! Todos felizes e agradecidos a Deus! Daniel é mesmo 1 em 100, muito muito ESPECIAL PARA TODOS NÓS!
Meu nome é Fernanda, sou psicóloga e o meu esposo é o Ricardo Alexandre, fisioterapeuta e professor universitário. Somos os papais do Daniel Noah, o Guerreiro.
Vou contar de forma resumida a história deste pequeno ser que já veio lutando e tomando posse das bênçãos e milagres de Deus.
Ao nascer de um parto de cesariana no dia 16/12/2009, às 9h28, com 3.900 kg e 53 cm, já apresentou problemas visíveis de cianose, máscara equimótica, e principalmente as mãos e os pés estavam bem roxinhos, o que me preocupou muito ao vê-lo pela primeira vez.
Fui para o quarto a espera do meu filho e passavam as horas e não o traziam para meus braços. Começamos a nos preocupar com tanta demora. Às cinco horas da tarde meu marido com um semblante cansado e triste veio dizer que o Daniel teria que realizar um exame com o nome de ecodoppler que seria realizado em outro hospital da cidade às seis da tarde. Foi feito com certa urgência e também diagnosticado o problema (Transposição dos Grandes Vasos da Base sem Comunicação Interventricular) que levaram todos os médicos a se mobilizarem e buscar ajuda em outros estados com recurso para a realização da cirurgia cardíaca, pois em Sinop-MT não seria possível este procedimento, sendo que o Daniel precisaria de uma medicação específica chamada prostaglandina, a qual não havia no Mato Grosso.
Assim acionaram a Unimed para trazerem de outro estado essa medicação que teria que ser tomada imediatamente. Os médicos e meu esposo estavam correndo contra o tempo para que o Daniel pudesse sobreviver e eu não sabia o que estava ocorrendo, somente sentia que tinha algo errado com o meu filho. O tempo passava e a angustia aumentava, pois não havia vagas em nenhuma UTI neonatal do País que pudesse cuidar deste problema. Foi então que os médicos conseguiram por telefone uma vaga em Londrina no Estado do Paraná e assim pudemos transferi-lo para o Hospital Infantil. O transporte foi via UTI aérea, com um jato (Lear Jet) da Helimedsendo que os médicos vieram neste vôo às seis da manhã, de Belo Horizante-MG, trazendo a medicação sem a qual nosso filho não resistiria ao transporte aéreo.
O meu obstetra e a pediatra do Daniel foram até o quarto e pediram para que eu fosse despedir do meu filho eu recusei por não estar bem psicologica e fisicamente. O meu esposo veio se despedir de mim e fizemos junto uma oração e choramos muito. Permaneci internada por mais dois dias onde recebi muitas visitas, telefonemas e carinho da minha mãe e de todos os profissionais do hospital. Enfim recebi alta e teria que ir embora para casa sem meu filho nos braços e encarar a realidade de que o Daniel não estaria mais protegido em meu ventre e estaria sob os cuidados de profissionais da saúde que eu não tinha conhecimento de quem eram.
A tristeza tomou conta de mim não conseguia sair da sala de estar a minha mãe, a vizinha e minha empregada choravam ao ver a minha situação e tentavam me consolar. A minha mãe tomou a iniciativa de tirar a decoração da porta do quartinho dele e assim fechar para que não piorasse o meu quadro emocional que se encontrava totalmente sensível.
O meu esposo que é homem muito equilibrado e seguro passava todas as informações ocorridas e me tranquilizava a distância dizendo que o nosso filho tinha sido entregue nas mãos de Deus e que Ele faria milagres. Então nos apoiamos em Deus e sentíamos uma tranqüilidade e confiança que tudo estava dando certo e seria tudo uma Vitória porque ele lutou por tantas horas e seria coroado pelo Senhor como Guerreiro Vencedor.
Depois de quatro dias de internação o grande dia chegou dia 21/12 a Cirurgia de Jatene que seria apropriada para o seu caso iria ser realizada por uma equipe de médicos competentes e que seriam usados por Deus naquele momento complexo de tensão. No momento da cirurgia eu me encontrava de joelhos orando como o meu esposo, avós, parentes, amigos, conhecidos, irmãos da igrejas, todos em uma corrente de orações e súplicas que se estendeu até o final da cirurgia. O procedimento perdurou por cinco horas e estávamos apreensivos aguardando notícias. Foi então que meu esposo ao lado de meu pai que estava lá ao seu lado dando apoio me ligou, e deu a notícia mais feliz que já recebi: A cirurgia foi um sucesso! Não pude conter a emoção: Vivaaa…vivaaaa o Senhor cuidou do meu príncipe e ele está curado!!!!
O Daniel ficou na UTI por somente quatro dias e depois foi para o berçário Neonatal. Em somente oito dias no dia 28/12 recebeu alta e foi para casa de um casal de amigos que nos acolheu por um tempo.
Eu cheguei em Londrina no dia 31/12 ansiosa para o reencontro. Logo que o vi ele já me olhou e o choro de alegria foi inevitável. O acolhi nos meus braços ( era a primeira vez que o segurava, eu nunca tinha nem sequer lhe feito um carinho) e o amamentei. Essa sensação nunca irei me esquecer, pois foi muito lindo, o instinto maternal logo despontou e a sintonia de amor era recíproca entre nós. Como foi difícil para mim ficar longe do meu filho por esses 15 dias! Espero nunca mais ficar separada do meu filho. O meu esposo foi um pãe (uma mistura de pai e mãe), sempre presente quando eu precisei estar ausente devido à cesariana que me impossibilitou de viajar junto com eles.
No dia 09/01/10 retornamos para Sinop com a expectativa de encontrar todos aqueles que estavam aguardando a nossa chegada e enfim colocar o meu amadinho para nanar em seu quartinho decorado “ A arca de Noé” e poder curtir o meu filho como não tinha feito antes e sempre agradecer a Deus pelo milagre recebido.
Hoje o Daniel Noah se encontra totalmente curado, regozijando de saúde e vitalidade com a Glória de Deus.
Criança: Daniel (O Senhor é meu Juiz) Noah – ( Noah em português é Noé = Conforto).
Pais: Fernanda e Ricardo Triboli
Cardiopatia: Transposição dos Grande Vasos da Base sem comunicação intraventricular
Cirurgia: Jatene
Contato da mãe: fernandatribi@yahoo.com.br
P.S.: Eu tive a honra de conhecer pessoalmente esse casal e o presente que eles têm nas mãos o Daniel. A Fernanda me achou por meio do testemunho que dei do meu filho Cadu, que da mesma forma passou pela mesma cirurgia em 2003, razão porque hoje tenho esse Blog. Ela me escreveu um email e dali em diante não paramos mais de nos comunicar.
Num momento oportuno, época da primeira consulta do Daniel após a cirurgia, marcamos o nosso encontro.
No consultório médico o nosso menino ficou em meu colo e tirou um cochilo ( coisa que na época, segundo a Fernanda, era raro, dormir tanto, pois ele estava na fase do muito choro).
Depois, os levei num hotel para passarem aquele resto de dia e enfrentar a viagem para Sinop, no outro dia e combinamos nos encontrar a noite.
Dessa vez , levei a família toda: Esposo (Carlos), Bia (filha) e o Cadu ( filho). Esse era o mais esperado por eles, pois queriam conhecer o também vitorioso garoto!
Naquela noite aceitamos o convite para uma pizza e assim pudemos conversar mais. Tudo foi perfeito e ali mesmo no hotel, pude ninar o Daniel de novo , no que dormiu por mais de 1 hora seguida, pode? Deve ser o jeitinho da tia aqui (risos)!
Fico feliz de ter sido benção na vida dessas pessoas, com o meu testemunho que os fortaleceu também e posso dizer que eles são também benção em minha vida!
Deus continue abençoando vocês!
Durcila Cordeiro, adm. Do Blog e mãe do Cadu
Amiga Durcila amei a Foto que vc colocou! Bjo grande
Fer e Ricardo, amigos queridos, que saudade, quanto tempo…
Parabéns, pela vitória, vocês são pais de garra, fibra, e podemos observar na história de vocês, que Deus Nosso Pai, fez se presente nesse momento, que o Dani continue irradiando luz, amor e união entre vocês, um abração, beijos, vamos esperar vocês quando vierem para cá.
Melissa, Valentina e Patricio