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HCTV e boletins sobre saúde!


Pessoal:
Passando pela Comunidade do Hcor, no Orkut, me deparei com um tópico onde autora queria saber sobre transplantes de orgãos. E lá postaram informações sobre o assunto e o mais interessante foi saber ali que o Hospital das Clínicas lançou a HCTV, onde todos dias há um boletim sobre saúde e suas diversas especialidades, inclusive, cardiologia.
Vale a pena conferir:
HCTV clique aqui

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Isabelle, princesa guerreira


ISABELLE PRINCESA GUERREIRA
Mãe conta em livro toda a luta travada por sua filha durante sete meses numa UTI.Isa queria viver, lutou bravamente… Mas o breve tempo que passou entre nós, deixou uma história amor que vai durar pra sempre! A renda da venda dos livros são revestidas para ajudar à outras famílias que passam pela mesma situação

Pessoa alguma que não passou pela dor de doença grave na família não pode mensurar o quanto é difícil. Pode tentar imaginar… Mas é ainda mais dolorido perder a pessoa que amamos…

E se  esse ser amado é um filho? Um filho desejado, amado e esperado mais que tudo neste mundo? E quando a possibilidade de perder vem antes mesmo dele nascer? Quando sabemos pelos médicos, que aquele pré-natal não vai tão bem assim e que o bebê nascerá vítima de uma cardiopatia que à luz dos seres humanos é: “incompatível com a vida?”

Qual mãe aceita esse diagnóstico assim… De primeira? É no mínimo inacreditável no primeiro momento.  A família entra em choque e a primeira sensação é de injustiça! Por que eu? Por que meu filho?

Eu mesma me fiz essa pergunta quando soube uma semana depois do nascimento do Cadu que ele era cardiopata. Mas depois o que se quer é lutar! Correr atrás da saída, da saúde, de manter viva essa benção nos dada por Deus: nosso filho, nossa filha! Posso dizer hoje que Deus Tem propósitos e Seus pensamentos são mais altos que os nossos.

Há muitas mães neste exato momento passando por um momento assim. Muitas famílias sofrendo por um futuro incerto. Mas queria dizer que não desistam.  E que vejam mais um exemplo de mãe- coragem: Alessandra Lopes Oliveira, a mãe da Isabelle, a Isa… Princesa Guerreira.  

Isabelle nasceu com a Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), uma das mais graves cardiopatias congênitas já conhecidas até hoje.

Alessandra Lopes Oliveira mesmo em meio o seu sofrimento, a dor de perder o seu tesouro precioso, não pensou duas vezes quando decidiu contar em livro todo o percurso da luta pela vida da sua menina. Não era só contar uma história comovente, mas era também fazer do livro um “propósito” para ajudar outras crianças, outros pais, outras famílias. Com consolo, com força e até financeiramente, pois as vendas tem sido revertidas para instituições que cuidam e trabalham com crianças em situação de UTI e mais recentemente irá ajudar – com a renda das vendas do mesmo – para constituição da ONG Pequenos Corações – que será voltada para crianças cardiopatas.

“Foram meses incansáveis de luta. Minha Isa me mostrou o que é querer viver. Minha Isa me ensinou o verdadeiro significado da palavra amor. Amor de mãe,amor eterno,amor verdadeiro”.

Temos a certeza que todo percurso da Alessandra foi marcado pela dor, mas também de muito amor… Um amor construído. A situação inesperada a fez ver o mundo e as pessoas pelas “ lentes da Isa”, as lentes de um amor incondicional. E a fez ser uma outra Alessandra. E com isso toda a família e amigos devem ter aprendido também. Poderia estar aí o propósito de Deus? Eu não posso responder. Mas ela talvez possa… Quem sabe descubramos no livro…

O livro da Alessandra é um esforço pessoal para ver a história da filha contada, mas também de ajudar a outras pessoas. Hoje conta com o apoio e patrocínio  especial da empresa Soniclear Tecnologia em Saúde, mas seria muito bem-vindo apoio de outras pessoas que quisessem patrocinar e apoiar.

Ele tem sido vendido diretamente ao interessado, mas poderia ir para as livrarias. No entanto, para isso Alessandra precisa do registro no ISBN — International Standard Book Number – É um sistema internacional padronizado que identifica autor numericamente os livros segundo o título, o país, uma editora, individualizando-os inclusive por edição.O sistema é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que orienta, coordena e delega poderes às Agências Nacionais designadas em cada país. A Agência Brasileira, com uma Função de Atribuir o número de identificação aos livros editados no País, é, desde 1978, a Fundação Biblioteca Nacional, um representante oficial no Brasil.

Para que o livro da Isa possa vender mais, ter uma tiragem maior e ir para as livrarias,  a autora precisa  de mais patrocínios. Se você é empresário ou mesmo tem condições de contribuir com o objetivo da Alessandra – a causa das crianças -, você deve entrar em contato direto com ela. Vale a pena!

 

Serviço:

Nome do Livro: Isabelle Princesa Guerreira

Autora: Alessandra Lopes Oliveira

Contatos para compra: alelopes2005@yahoo.com.br

Ou aleemichael@hotmail.com

Bebê cansado para mamar: atenção com doenças cardíacas


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Esse sintoma pode ser sinal de problema no coração

Seu filho larga várias vezes o peito ou a mamadeira, respira com dificuldade, parece cansado? Fique atenta e converse com o pediatra, pois esse pode ser um indício de problema cardíaco provocado por defeitos no coração, que surgiram enquanto ele ainda estava se desenvolvendo na sua barriga. As chamadas cardiopatias congênitas atingem oito bebês em cada mil e a maioria delas não representa ameaça. No entanto, em 20% a 30% dos casos, a criança precisa de cirurgias para sobreviver, sendo a primeira, às vezes, logo após o nascimento.
As malformações cardíacas são mais comuns em gestações tardias, mães ou pais com doenças do coração, na presença de diabete, lúpus, infecções virais, como rubéola, e uso crônico de certos medicamentos. Costumam ser detectadas ainda na gravidez, no ultra-som, quando os médicos percebem se a forma e os sons cardíacos do feto estão normais. “Qualquer suspeita nessa hora deve ser investigada com um eco cardiograma fetal”, orienta a cardiologista pediá­trica Cé­lia Maria Camelo Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ela, quanto mais precoce o diagnóstico, melhor. “Pode-se estabelecer com antecedência a conduta a ser tomada depois de o bebê nascer, ou, em certos casos, medicar a criança ainda no útero pelo cordão umbilical.”
Como funciona
O coração distribui o sangue para os sistemas do corpo numa viagem de mão dupla: o sangue percorre todo o organismo, volta com impurezas para o lado direito do coração, é bombeado em direção aos pulmões para ser purificado, passa para o lado esquerdo do coração e, daí, para a aorta, maior arté­ria do corpo. Ela transporta o sangue oxigenado em novo percurso. As anomalias cardíacas alteram essa trajetória. Deixam, por exemplo, que o sangue impuro se misture ao oxigenado ou causam aumento ou diminuição do fluxo sanguí­neo aos pulmões. Dependendo do defeito, as cardiopatias serão, então, cianóticas ou acianóticas, pela característica de haver ou não mistura do sangue e baixa oxigenação no organismo. “A criança cianótica apresenta coloração azulada nas pontas dos dedos e lábios”, esclarece o cardiologista Valdir Moisés, professor da Unifesp. Outros sintomas, conforme o problema, são cansaço, suor intenso, principalmente na cabeça, dificuldade para ganhar peso, inchaços, irritabilidade, palidez, respiração acelerada com ou sem esforço e facilidade de pegar infecções pulmonares.
Vida Normal
A criança com cardiopatia congênita pode brincar e freqüentar a escola normalmente. Se tem limitações físicas, os pais devem estimular as atividades em que ela tem habilidades e prazer. O importante é contar a ela sobre a doença desde cedo, ressaltando a importância do tratamento para melhorar, e evitar dependência exagerada na relação, procurando manter educação igual à dos outros filhos. As internações, quando a criança precisa de cirurgia, costumam ser sofridas para a família, mas três atitudes básicas amenizam a experiência:
– Tornar mais familiar o ambiente hospitalar, levando para lá os objetos prediletos do filho.
– Estar sempre ao lado da criança, inclusive na UTI. Os hospitais permitem e só pedem para os pais se retirarem quando há uma internação ou ocorrência grave.
– Entender o problema, perguntando tudo ao médico. Bem informados, os pais se sentem mais seguros e transmitem mais tranqüilidade ao filho.

(Fonte original: Revista Crescer)

Para que serve o ultra-som do coração fetal? O que deve ser feito para melhorar a qualidade da análise cardíaca do ultra-som obstétrico?


 ultraecofeta

Sabendo-se que a maioria dos recém-nascidos com problemas cardíacos morrem em nosso país por falta de diagnóstico precoce, transporte adequado e vagas em hospitais de referência especializados, entende-se a importância do diagnóstico da cardiopatia em fase pré-natal. O diagnóstico precoce permite o planejamento do parto em hospital com suporte para cardiologia pediátrica e cirurgia cardíaca, havendo tempo para superar problemas médicos e principalmente os sociais.

Embora tenha havido no mundo um entusiasmo muito grande em relação à sensibilidade da posição de quatro câmaras em detectar anomalias cardíacas (fig 1), trabalhos de literatura tem demonstrado resultados desanimadores. Levi e cols (1) relatam sensibilidade de 24%; Bromley e cols de 43% (2); Achiron e cols (3) de 48%. Isto quer dizer, em outras palavras, que um feto cardiopata tem, em 50% das vezes, laudo ultra-sonográfico obstétrico normal.

O problema da não familiaridade dos ultra-sonografistas com as posições cardíacas é sério, causando estranheza entretanto que apenas há poucos anos a comunidade médica venha falando no assunto. Parece absurdo que um ultra-som morfológico não detecte uma anencefalia, uma agenesia renal ou uma hidrocefalia. Por que então muitos colegas acham “normal” não examinar o coração durante seu exame? Por quê as falhas diagnósticas na área cardiológica fetal que resultam na grande maioria das vezes em óbito fetal ou neonatal são encaradas como um “azar” por parte de obstétras e ultra-sonografistas?

Muitas destas perguntas podem ser respondidas se analizarmos separadamente a comunidade médica que trabalha na área diagnóstica cardiológica fetal. De um lado, temos os cardiologistas pediátricos que se especializaram em ecocardiografia fetal e de outro lado a comunidade de imagenologistas que trabalham com o ultra-som obstétrico. Os primeiros são “experts em coração”, usam termos complicadíssimos (e até mesmo esotéricos!) para referir-se às cardiopatias congênitas e se isolam em um pequeno grupo. Do outro lado temos os profissionais da área de imagem que “não fazem” ecocardiografia fetal, acham a anatomia cardíaca fetal misteriosa e difícil, com inúmeras e incontáveis possibilidades de doenças, o que os torna impotentes perante este assunto indecifrável, concluindo portanto que não são capazes de entender o coração fetal e para isto existe a necessidade de um especialista.

O tabu que envolve a cardiopatia congênita pode ser deixado de lado a medida em que alguns pontos sejam entendidos. Primeiramente, é importante que se compreenda que mesmo não sendo um especialista cardiologista, o ultra-sonografista tem a obrigação de saber rastrear os corações alterados sem o compromisso nem a obrigação de se laudar o diagnóstico preciso. Para tanto basta um conhecimento básico de rastreamento que envolve o aprendizado de 3 cortes básicos, sem haver a necessidade de se aprofundar em teorias eruditas.

Em segundo lugar, é preciso que haja simplificação de linguagem por parte dos especialistas cardiologistas que devem entender que a erudição diagnóstica somente atrapalha a comunicação entre os colegas ultra-sonografistas sendo o feto e seus familiares os grandes perdedores. Concomitantemente, as comissões científicas dos eventos de área de imagem deveriam incluir o tema coração fetal para o ultra-sonografista em forma de aulas e cursos com mais frequência, de tal maneira a motivar mais o estudo do assunto, que reconheço não ser dos mais fáceis.

Tomemos como exemplo então a França e a Inglaterra que já na década passada desenvolveram um programa educativo de rastreamento de anomalias cardíacas voltado para ultra-sonografistas com resultados espetaculares. O resultado mais expressivo desta campanha foi um trabalho publicado pelo Professor L Fermont, que visitou e recebeu em seu serviço ultra-sonografistas de toda a França, acumulando em 10 anos 68 casos de transposição das grandes artérias rastreados pelo ultra-som obstétrico e confirmados pelo referido professor, que é cardiologista pediátrico de formação. Este trabalho comprovou cientificamente pela primeira vez que o diagnóstico pré-natal muda a evolução de cardiopatias complexas como a transposição das grandes artérias (4).

Estando à frente do Serviço de Cardiologia e Ecocardiografia Fetal da Clínica Obstétrica do HCFMUSP e do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo há catorze anos, por muito tempo estranhei a falta de pacientes para realizar ecocardiografia fetal. Por muitos anos tentei divulgar o exame em literatura médica e leiga, sem grande sucesso. Somente aos poucos fui tomando conhecimento dos programas educativos realizados na França e Inglaterra, e ao aplicá-los, obtive um aumento do número de casos de diagnóstico pré-natal de cardiopatias congênitas, com melhora significativa dos resultados perinatais destes bebês, resultante do adequado planejamento do parto com equipe multidisciplinar.

Em razão disto, passei a oferecer cursos de treinamento e estágios voltados para ultra-sonografistas. Pouco a pouco fui entendendo as reais dificuldades dos mesmos em compreender os cortes do rastreamento cardíaco, visto que os cortes das vias de saída são difíceis por fazerem parte da rotina do cardiologista ecocardiografista.

Para facilitar o entendimento, passei a chamar o corte da saída da aorta de corte do pé de bailarina (fig 2) e o corte da saída da artéria pulmonar em corte da margarida (fig 3), o que facilitou o entendimento pela similaridade dos cortes com estas estruturas.

Seria então da competência do ultra-sonografista a realização da ecocardiografia fetal de nível I, isto é, o rastreamento das anomalias cardíacas inserido no ultra-som obstétrico morfológico. Significaria uma primeira triagem entre o normal e o anormal, sem o compromisso do diagnóstico correto e detalhado. No caso de uma estranheza ou sensação de anormalidade, a paciente deveria então ser encaminhada ao cardiologista pediátrico para a realização da ecocardiografia fetal (nível II), que é um exame específico, consta na tabela AMB e tem a obrigação de diagnosticar a cardiopatia em detalhes.

 

Desta forma acredito que a campanha de divulgação do rastreamento de cardiopatias através da inserção na rotina do ultra-som morfológico, não só da posição de quatro câmaras, como também das vias de saída com suas respectivas artérias (aorta e pulmonar), poderá efetivamente aumentar o número de diagnóstico de cardiopatias ainda em vida fetal e salvar muitas crianças.

 

REFERÊNCIAS

1. Levi S, Schaaps JP, Havay P, Coulon R, Defoort p. End-result of routine ultrasound screening for congenital anomalies: the belgian multicentric study 1984-92. Ultrasound Obstet Gynecol 1995; 5:366-71.

2. Bromley B, Estroff JA, Sanders SP, Parad R, Roberts D, Frigoletto FD, Benacerraf BR. Fetal echocardiography: accuracy and limitations in a population at high and low risk for heart defects. Am J Obstet Gynecol 1992; 166(5):1473.

3. Achiron R, Glaser J, Gelernter I, et al. Extended fetal echocardiographic examination for detecting cardiac malformation in low risk pregnancies. BMJ 1992; 304:671.

4. Bonnet D, Coltri a, Fermont L et al. Fetal transposition of the great arteries reduces morbidity and mortality in newborn infants Feta Diagn Ther 1998; 12(suppl1):139.t

 (Matéria publicada no informativo médico “INTERAÇÃO DIAGNÓSTICA” ano1, n.1, abril/maio 2001, São Paulo / Publicada também no site WWW.ecokid.com.br  de onde foi copiado)

Abraf abre inscrições para o II Encontro Nacional de Pacientes de HAP


hap

Estão abertas as inscrições para o II Encontro Nacional de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar que acontece no dia 14 de novembro, em São Paulo. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site http://www.respirareviver.org.br/2encontro.htm ou entrar em contato pelo telefone               (11) 3229-6243         (11) 3229-6243. As vagas são gratuitas e limitadas.

 O evento será promovido pela Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar (Abraf). De acordo com a diretora de Relações Institucionais, Paula Menezes, os participantes da primeira edição, realizada em setembro de 2008, já estão confirmando presença. A expectativa é de que neste ano o encontro seja mais atraente para o portador. “Queremos nos aproximar ainda mais do público. O tempo para depoimentos será maior e haverá palestras de temas específicos como alimentação especial, HAP em crianças e a relação das doenças auto-imunes com a hipertensão pulmonar, entre outros”, comenta.

 Para o presidente da Abraf e pai de Paula, Paulo Menezes, a reunião será uma excelente oportunidade para se discutir um grande projeto: a criação do protocolo nacional junto ao Ministério da Saúde para o fornecimento do tratamento da doença. Segundo Menezes, médicos que estão à frente desse trabalho, entre eles, a presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Pediátrica, Dra. Ieda Jatene, vão participar das palestras. “Vamos reunir pacientes e os representantes das sociedades brasileiras de Cardiologia, Pneumologia e Tisiologia e Reumatologia para falaram sobre a questão do protocolo. O diálogo pode servir como base”, ressalta.

 Além disso, o presidente da Abraf vai falar sobre os protocolos já vigentes e de que forma o portador pode conseguir os remédios por vias judiciais nos Estados onde não nenhuma política pública de acesso à medicação.

 Clique aqui para conferir a programação completa.

Fonte original:http://www.hipertensaopulmonar.com.br

Exercício físico é importante na reabilitaçãopacientes portadores de cardiopatias, doenças pulmonares ou metabólicas


O exercício físico, que comprovadamente leva à melhoria da qualidade de vida de seus praticantes, também é um importante aliado na reabilitação de pacientes portadores de cardiopatias, doenças pulmonares ou metabólicas. A prática dessas atividades, feita de maneira planejada, com a orientação de profissionais especializados e levando em conta as condições e limitação de cada um, possibilita combater com eficácia os principais fatores de risco cardiovascular, segundo destaca o dr. Carlos Alberto Hossri, cardiologista e responsável pelo Setor de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica do HCor. Entre outros benefícios, reduz a pressão arterial, modula o sistema nervoso autônomo, aprimora o condicionamento aeróbico, reduz a massa gorda e os níveis de glicemia (açúcar sanguíneo).

Os pacientes que participam do Programa de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica do HCor  implantado há dez anos, são exemplo desses benefícios. Nesse período, cerca de 1.200 pessoas passaram pelo Programa. Dentro das condições de cada um, tiveram melhoria da qualidade de vida e das condições de trabalho em função da realização de um programa desenvolvido por uma equipe multiprofissional – reunindo cardiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e profissionais de educação física -, que leva em conta as características e necessidades individuais. Muitos pacientes que passaram por cirurgias cardíacas fazem treinos regulares de corrida e, quando necessário, essa atividade é feita em companhia de um fisioterapeuta.

A orientação sobre a duração e a extensão dos exercícios deve seguir sempre uma base científica, conforme alerta o dr. Hossri. “Não se deve abusar”, enfatiza o cardiologista. Entretanto, se os exercícios são realizados com o planejamento e a orientação adequados, os resultados são excelentes. Ele destaca, a título de exemplo, um paciente portador de arritmia que depois de passar por um período de treinamento monitorado participou de uma corrida de dez quilômetros. “De paciente passou a atleta”, festeja o dr. Hossri. E esse não é um caso único. Do total de pessoas incluídas no Programa de Reabilitação, entre 15% e 20% participam regularmente de provas esportivas acompanhados por profissionais do HCor, dentro de uma prescrição individualizada, o que possibilita a reintegração do cardiopata ao mundo social e esportivo.

Os benefícios à saúde são comprovados cientificamente. O dr. Hossri cita estudos que confirmam a importância do treinamento físico dentro de um programa de reabilitação, ao reduzir os episódios de infarto em cerca de 30% e a mortalidade por causas cardíacas entre 20% e 30%. “São números extremamente expressivos. Eles mostram que uma simples ação coordenada de treinamento e orientação se transforma numa poderosa arma para salvar vidas”, conclui o cardiologista do HCor.

(Fonte:http://www.hcor.com.br/index.asp?Fuseaction=Conteudo&Menu=14,0,0,0&ParentID=14&Materia=880)

Campanha


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Prevenção vem de berço


Foto: Arquivo pessoal - Paciente que teve a HAP tratada a tempo agora só curte uma vida tranquila. Cauã curou-se de duas doenças,  comemora a vida a todo pulmão

Foto: Arquivo pessoal - Paciente que teve a HAP tratada a tempo agora só curte uma vida tranquila. Cauã curou-se de duas doenças, comemora a vida a todo pulmão

Cauã Ferreira, de 3 anos, era só um recém-nascido quando começou a apresentar os sintomas da Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). Porém, hoje, o menino consegue ter uma vida normal graças ao tratamento iniciado a tempo. Cauã nasceu com um problema congênito do coração (CIV grande – comunicação inter-ventricular) e, por esta deficiência, desenvolveu HAP. “O meu filho, desde bebê, ficava muito ofegante e cansado. Hoje, ele é outra criança. Está forte, ganhou peso. Uma maravilha”, diz a mãe do menino, Kizy Ferreira, de 28 anos, de Recife.

Com um ano e dois meses e a pressão pulmonar controlada por medicamentos, Cauã passou por uma cirurgia que corrigiu o problema do coração e, com isso, curou também a HAP. Ou seja, ao curar a doença congênita, os médicos resolveram também a hipertensão pulmonar, que era um problema secundário. Porém, segundo os médicos, o ideal é que as cardiopatias sejam corrigidas na barriga da mãe ou logo após o nascimento. As doenças congênitas do coração atingem 1% da população. Destes, até 10% desses pacientes podem desenvolver a hipertensão pulmonar.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Pediátrica (SBC-PED), Ieda Jatene, a cada ano, no país, nascem cerca de 35 mil crianças com cardiopatia. Destas, de 22 mil a 25 mil deveriam corrigir o problema cirurgicamente. Entretanto, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), apenas aproximadamente 7 mil são operadas anualmente, o que mostra quantos pacientes não são tratados a tempo ou o são tardiamente.

Muitas das doenças do coração podem ser diagnosticadas durante a gravidez, a partir de um único exame: a ecocardiografia fetal, realizada por cardiologistas pediátricos especializados em detectar anomalias no coraçãozinho ainda em formação. O problema é que a falta de cultura da medicina preventiva no Brasil acaba negligenciando a importância desse exame, o que, além de colocar vidas em risco, gera muito mais custos para a saúde pública e para os planos de saúde. Estima-se que menos de 5% das cardiopatias congênitas no Brasil sejam diagnosticadas antes do nascimento.

Com intuito de diminuir o número de óbitos no país, Ieda Jatene estabeleceu como meta implantar vários departamentos dentro da sociedade, inclusive um de Hipertensão Arterial Pulmonar, para que se resulte numa melhor divulgação e atendimento de cada cardiopatia. Além disso, a médica, que é chefe do Serviço de Cardiopatia Congênita do Hospital do Coração (HCOR) de São Paulo, quer divulgar a eficiência e importância do Eco-cardiograma fetal, que detecta problemas cardíacos da criança ainda no ventre da mãe. “O objetivo é tentar melhorar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento”, finaliza a médica.

 (Extraído do site:http://www.hipertensaopulmonar.com.br)