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HAP é tema de evento em Campo Grande-MS


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Congresso em Pernambuco discute ocorrência de hipertensão pulmonar em crianças


A hipertensão pulmonar (HAP) entrou na pauta do Congresso Pernambucano de Cardiologia Pediátrica, realizado em outubro. O evento, que teve como tema os novos tratamentos de crianças com cardiopatia congênitas e cirurgias de correção em bebês, contou com a participação de nomes internacionais, como o presidente da Sociedade Suíça de Hipertensão Pulmonar e médico da Universidade de Geneva, Dr. Maurice Beghetti, e do diretor de Cardiologia Pediátrica do Hospital de Montreal (Canadá), Dr. Christo Chervenkoz.

“É muito importante a atualização dos profissionais da área. Também aproveitamos para abordar a cirurgia cardíaca em bebês. A tendência é de que se opere cada vez mais cedo, para se evitar o desenvolvimento de doenças secundárias, como a HAP, mesmo diante do fato do paciente não ter desenvolvido os anticorpos”, explica Dra. Sandra Mattos, do Hospital Português de Beneficência, um dos centros de referência no tratamento de hipertensão pulmonar em Pernambuco.

A médica disse que o encontro foi uma oportunidade dos profissionais também conhecer tratamentos mais recentes, que foram surgindo ao longo de 15 anos. Como grande novidade, a Dra. Sandra destacou o uso da bosentana para pacientes na classe funcional II de HAP, aprovado esse ano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

“Também ressaltamos a importância do cateterismo como pequena intervenção cirúrgica, não só no diagnóstico. Hoje, o método é usado para expandir válvulas”, completa.

Recém-nascido e HAP

Dra. Sandra Mattos detalha a importância da placenta que protege os bebês de todos os danos das doenças coronárias, já que exerce a função dos órgãos vitais. “É a melhor UTI do mundo. Quando está na barriga da mãe, o bebê não precisa respirar, já que o oxigênio vem através do sangue materno, do cordão umbilical. Se ele tiver algum problema de saúde, como obstrução das vias respiratórias, é como se começasse do zero”, comenta.

De acordo com a especialista, ao nascer, o paciente tem alta pressão no fluxo sanguíneo dos pulmões, a partir do momento em que o recém-nascido chora e dilata os pulmões. Porém, esse quadro deve normalizar dentro de algumas semanas. Nos casos onde não há essa queda da pressão, o que os médicos chamam de “persistência do padrão fetal da circulação”, se caracteriza a hipertensão pulmonar, que também pode se desenvolver por causa de uma cardiopatia já existente.

Segundo a diretora da Sociedade de Cardiologia Pediátrica, Dra. Ieda Jatene, a cada ano, no país, cerca de 35 mil crianças nascem com cardiopatia. Destas, de 22 mil a 25 mil deveriam corrigir o problema cirurgicamente. Entretanto, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), apenas aproximadamente 7 mil são operadas anualmente, o que mostra quantos pacientes não são tratados a tempo ou só fazem tardiamente.

(Fonte Original:Matérias Exclusivas 04/11/2009 Portal HAP)