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Mãe “silencia” resto do seu cérebro para ouvir choro de bebê


Ricardo Mioto

colaboração para a Folha de S.Paulo

Pesquisadores mostraram como as mães desenvolvem um ouvido tão aguçado para o choro de seus bebês. Não é que os seus cérebros valorizem mais os chamados dos filhotes. Eles, na verdade, diminuem o volume de todo o resto.

“Você pode imaginar um refletor em cima de um cantor em um palco. Se as outras luzes do palco estão todas acesas, o refletor não destaca tanto o artista. Mas, se está tudo na escuridão, o mesmo refletor destaca o cantor muito bem”, disse à Folha Robert Liu, da Emory University, em Atlanta, EUA.

“Nós achamos que as mães têm uma inibição que reduz a atividade nas áreas do córtex auditivo que não estão direcionadas especificamente para o chamado do filhote.”

Os pesquisadores utilizaram na experiência, publicada na última edição do periódico “Neuron”, fêmeas de camundongo com filhotes e fêmeas virgens. Eles gravaram o chamado de filhotes e exibiram-no para todas elas. Enquanto isso, observaram a atividade das células dos seus cérebros.

Áreas diferentes do córtex auditivo respondem por diferentes frequências ouvidas.

As áreas relacionadas à frequência dos gritos dos filhotes ficaram ativas nos dois grupos. Entretanto, o resto do córtex auditivo das mães se “apagou” com mais intensidade e por mais tempo. Isso ajuda a mãe a reconhecer os chamados de um bebê mesmo que em um ambiente muito barulhento.

Ainda não se sabe como ocorrem essas mudanças no cérebro materno. Segundo Liu, pode ser que o cérebro das mães tenha sido reprogramado pelos hormônios para desligar com mais facilidade áreas auditivas não utilizadas para escutar bebês -sejam filhos delas ou não.

É possível também que as mães tenham “exercitado” o seu cérebro para focalizar a sua concentração no grito dos bebês camundongos.

Apostando na primeira hipótese, Liu e colegas querem agora saber como os hormônios femininos criam o fenômeno.

 (Original:Folha online)

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Um em cada cem bebês nasce com defeito congênito no coração


doenças cardiacasCláudia Collucci

da Folha de S.Paulo

Hospitais cardiológicos de São Paulo estão fazendo partos de mães cujos bebês têm cardiopatias congênitas graves e que podem morrer se não forem operados em tempo hábil. O HCor (Hospital do Coração) tem realizado um parto por semana, e o InCor (Instituto do Coração), um por mês.

Novas pesquisas mostram que as chances de sobrevida do bebê cardiopata aumentam em 50% quando ele recebe atendimento cardiológico adequado -que pode incluir cirurgia- antes e logo após o nascimento.

Uma em cada cem crianças nascidas possui defeito congênito no coração. O número é superior à síndrome de Down, por exemplo, que atinge um bebê a cada mil nascimentos.

Segundo a cardiologista fetal e pediátrica Simone Pedra, coordenadora da unidade fetal do HCor, a demora na realização de procedimentos e o transporte do bebê cardiopata de uma maternidade até um hospital cardíaco podem piorar muito o quadro clínico.

Médicos trabalham no parto da dona de casa Marciléia de Jesus Claudino, realizado no HCor (Hospital do Coração); bebê foi operado

“As crianças nascem bem, mas vão se instabilizando com o passar das horas. Por isso é fundamental fazer os procedimentos necessários antes que a situação fique crítica”, explica.

O cardiologista Miguel Barbero Marcial, responsável pela unidade de cirurgia pediátrica do InCor, afirma que um bebê que nasce em uma maternidade, sem o diagnóstico pré-natal da cardiopatia, costuma chegar às unidades cardiológicas em estado muito crítico.

“Precisamos primeiro estabilizar o pulmão, os rins e os demais órgãos para depois operar. É muito diferente quando o bebê nasce [no hospital cardiológico], vai direto para uma UTI neonatal cardiológica e logo depois é operado”, diz Marcial.

Há três meses, o HCor começou a atender gestantes do programa “Mãe Paulistana”, por meio de uma parceria com a Prefeitura de São Paulo. Quando detectada a anomalia no bebê, a mulher é encaminhada para o HCor, que a acompanha durante a gestação, no parto e após o nascimento da criança.

Anteontem, a dona de casa Marciléia de Jesus Claudino, 22, participante do programa, deu à luz Guilherme no HCor. O bebê, que foi operado ontem, tem a Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo. A doença se caracteriza pelo não desenvolvimento correto do lado esquerdo do coração.

Marciléia descobriu a cardiopatia do filho na 36ª semana de gestação, durante um ecocardiograma fetal. “Foi um susto grande, mas fiquei mais tranquila quando soube que poderia fazer o parto aqui [no HCor]”, afirma. O nascimento ocorreu na 38ª semana.

No passado, a taxa de mortalidade dessa doença era de 95%. Hoje, se a criança receber tratamento adequado, a sobrevida chega a 90%. Se o diagnóstico for tardio, a taxa é de 60%.

No entanto, muitas crianças no Brasil ainda nascem com essa síndrome e morrem nos primeiros dias de vida, sem diagnóstico correto. “Antigamente, acreditava-se que a criança morria de sepse, um quadro infeccioso grave. É a evolução da doença. A criança nasce bem, entra em choque e vai a óbito rapidamente”, explica Pedra.

Para o diagnóstico precoce dessas cardiopatias, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda a realização do ecocardiograma no pré-natal. No SUS, são poucos os municípios que fazem o rastreamento para a detecção do problema.

Em Porto Alegre (RS), há um programa do Instituto de Cardiologia em que médicos vão até os postos de saúde e fazem ecocardiograma fetal em todas as gestantes, por meio de um aparelho portátil. Quando há suspeita de algum problema cardíaco no feto, a mulher é encaminhada ao instituto para acompanhamento e, se for o caso, dá à luz no local.

“Se o feto apresenta arritmia, por exemplo, a mãe recebe medicação. Com isso, esses bebês nascem bem, a termo, em condições de continuar o tratamento depois do parto”, explica o cardiologista Luiz Henrique Nicoloso, da unidade de cardiologia fetal do Instituto de Cardiologia de Porto Alegre.

O diagnóstico de algumas anomalias acontece a partir da 12ª semana de gestação.

 (Original: Folha on line)

Testemunho de uma vida – vídeo


Video enviado pela amiga e mãe do Thiago Saias Rebordoes, Adriana Saias. Trata-se de um programa de TV americano.A história do Brian começa aos 19 min e 45 s. A tradução das falas do vídeo  foi feito pela querida amiga, tradutora e mãe de cardiopata, Daniela Busch.

Vencendo as dificuldades

Aos 30 anos, o americano Brian continua desafiando a cardiopatia que até hoje ainda é vista como “incompatível” com a vida. Ele nasceu com a  Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE) .

Um em cada cem bebês nos EUA nasce com cardiopatia congênita. Contaremos a história que luta apesar de ser portador de uma cardiopatia grave e ajuda outros.

Conheçam um rapaz que venceu as dificuldades, apesar de sua cardiopatia.

Brian é médico, que passou toda a sua vida na condição de paciente. Aos sete anos ele já havia sobrevivido a 3 cirurgias cardíacas.

Brian: Meu coração tem apenas 3 câmaras, o ventrículo esquerdo é pequeno, ele não se desenvolveu normalmente, os grandes vasos não estão dispostos de forma adequada, além de alguns “buracos” extras e algumas válvulas faltam.

Brian é portador da síndrome de hipoplasia do ventrículo esquerdo (SHVE), há 30 anos os médicos achavam que ele não resistiria a esta condição.

Brian: Os médicos diziam que eu não viveria por muito tempo e se sobrevivesse, que não iria para a escola, basicamente iria vegetar, provei a eles que estavam errados. Conclui o Ensino Médio, fui para a Faculdade de Veterinária e recebi o meu diploma depois de quatro anos.

Brian em consulta com um cachorro: O hipotireiodismo em cachorros é o que faz o animal engordar, provavelmente é por isso que ela está assim….

Como Veterinário, Brian conquistou muitos fãs com seu o jeito extrovertido, dedico e astuto.

Brian em consulta com um cachorro: Ela pode ter problemas no coração, rins, fígado…

A dona da cadela Mandy é enfermeira da área de cardiologia pediátrica, ela entende as batalhas que Brian teve que enfrentar.

Enfermeira: É um trabalho difícil, muitas vezes nos perguntamos se vale a pena, mas ao ver Brian trabalhando e sendo o ser humano maravilhoso que é, é algo realmente inspirador.

O Veterinário Brad F. contratou Brian para trabalhar em seu hospital veterinário, mas não o fez receios.

Patrão de Brian: Um dia chega um rapaz e começa a nos contar todos os seus problemas cardíacos, então a gente pergunta: “Será que isso vai dar certo?”. Mas ele vem trabalhar todos os dias com um sorriso no rosto. Nós todos tentamos deixar nossos problemas da porta do trabalho para fora, mas acho que ele consegue fazer isso mais que os outros.

Brian toma 8 medicamentos e, normalmente, tira um cochilo, todos os dias. Algumas vezes, isso não é o bastante. Ano passado, o coração dele foi a 300 bpm.

Brian: Tive que realizar uma ablação, fiquei fora por um ano. Mas o pessoal foi muito compreensivo e deixaram que eu voltasse.

Patrão de Brian: Às vezes as pessoas entram na sua vida por uma razão, por uma temporada, às vezes as pessoas entram em nossas vidas para sempre. E o Brian passou a fazer parte das nossas vidas para sempre.

Mãe de Brian: Fotos de bebê….sei que você quer ver.

Para termos uma idéia mais clara de como Brian teve que vencer dificuldades várias vezes, é só conversar um pouco com os pais deste rapaz.

Mãe de Brian: Nos disseram que ele nunca comeria, nunca andaria, não iria para a escola.

Jerry e Leslie Rockline transfomaram amor e devoção em um medicamento potente para ajudar a salvar seu filho.

Mãe de Brian: Algo que aprendemos com as enfermeiras, antes de deixarmos o hospital, era que devíamos levá-lo para casa e amá-lo enquanto o tivéssemos conosco.

Antes da terceira operação de Brian, com 7 anos, ele estava tão fraco que a sua mãe ainda o carregava.

Brian: Eu queria jogar baseball, mas meus médicos estavam preocupados com a minha cicatriz, pois tenho fios metálicos que mantém o osso do meu peito unido.

Uma vez que ser atleta estava fora de discussão, Brian mostrou seu talento nos estudos.

Mãe de Brian: Ele passou a maior parte do Ensino Médio na cama, mas acabou se formando com Honra ao Mérito e entrou para a Faculdade de Veterinária. E esse curso é difícil, Brian lutou com as dificuldades, pois ele ficava cansado.

O pai de Brian deixou sua carreira de bancário para trabalhar no hospital onde seu filho começou a luta pela vida.

Pai de Brian: Pensávamos todos os dias sobre a vida dele, vejo todas as conquistas de meu filho, tudo aquilo que ele conseguiu de forma tão brilhante. Nunca imaginamos que veríamos ele completar 30 anos.

A vida de Brian, com tanto sucesso, para ser um sonho que se realiza para os pais de crianças cardiopatas. Brian é voluntário e trabalha com famílias, em grupos de apoio, como Mended Little Hearts. Blake Wilson, de 4 anos, nasceu com a mesma cardiopatia de Brian.

Brian: É impressionante, gerações diferentes, mas com o mesmo problema cardíaco. Fizemos as mesmas cirurgias, eu tenho uma irmã e Blake tem um irmão. Ajudar esta família, me faz lembrar da minha família. E Brian é como parte da família para os Wilsons.

Sr. Wilson: Brian não sabe o quanto ele nos ajuda, mas antes dele não sabíamos o quanto nosso filho viveria, como seria a vida dele.

Sra. Wilson: Eu precisava ouvir de alguém que existe alguém mais velho e que meu filho vai ficar bem, também. Eu sinto que Brian é nosso anjo, de verdade.

Brian: Por algum motivo, eu consegui por três motivos: intervenção divina, apoio da minha família e os avanços da medicina. Fico muito grato a estes três fatores.

Um dos objetivos de Brian é ajudar a conscientizar sobre a cardiopatia congênita em crianças.

Uma campanha “do coração”


Não precisa conhecer o Thiago pessoalmente para saber que é uma criança linda. Mas não é linda só por fora… É por dentro…

O Thi (como carinhosamente o chamamos) não precisa falar pra nos dizer algo porque ele fala com os olhos, com o sorriso, com sua força… com seu amor!

Um pequeno que nem tem idade pra tanta história que já viveu, mas que mudou a história de muita gente que pelo menos ouve ou ouviu falar dele!

Eu conheci essa criança linda, sua mãe Adriana, num dos dias menos felizes, mas ao mesmo tempo de mais um milagre na sua vida! E é por isso e por muito mais que o Amigos do Coração está empenhado nesta campanha. E se você é fotógrafo e tem amor por causas sociais venha fazer parte deste gesto.Vamos fazer aqui em Mato Grosso mais um evento de solidariedade e amor! Contate-nos no email:amigosdocoracao@gmail.com

Durcila Cordeiro

Saiba mais : Meio CoraçãoOgAAAFmRYzvCzotPeF08C0lQYXajikqP_Ht_OQ5cilclb_COPjcjFLQe8tMfdWKZ_lE7Y-piv72NF-Q7jyHzE-gKrI8Am1T1UOT6135PV-rAiEToFt61AgOkAKsO